Tropeços

 

Os tropeços que por ventura nossos espíritos experimentam na espiral evolutiva durante a existência, ajustam nossa maneira de agir-mos.

 

Tornamo-nos dóceis, compreensivos mais coerentes com nossa possível queda evangélica.

 

A severidade que tomam nossas atitudes nesses casos faz com que procuremos conhecermo-nos melhor..., ainda que o espírito ágil, lépido, procure disfarçar esse estado.

 

O mais correto será trazer para si, todos os efeitos desse estado, nunca transferindo para outrem, para uma possível recuperação.

 

Os escribas e os fariseus, eram homens ciosos dos seus compromissos, tanto sociais como religiosos. Cumpriam a risca em tudo aquilo que acreditavam.

 

Mas, a par de serem tão ciosos de suas obrigações, eram vazios e calculistas.

 

Não perdoavam o menor deslize, vislumbravam somente benefícios para si.

 

Quantas vezes não fomos escribas e fariseus”, julgando com facilidade, torpedeando as atitudes sensatas do nosso semelhante!

 

 

Se a evolução é o resultado do aprimoramento que dispensar-mos a nossa escalada infinita, os tropeços por sua vez, deverá ser o resultado e suplantado pelo dispêndio maior de valores.

 

A conciliação entre o “saber e o proceder” é o caminho mais próximo para a solução desse entendimento.

 

Temos que ter um pouco de amor no coração, ter paciência para escutar, é preciso ter tolerância.

 

Difícil o espírito não experimentar tais ocasiões de reajustes, vez por outra ele se defronta com tal prudência.

 

A coerência no trato com tais valores, a honestidade máxima possível na condução de tal procedimento, reverterá em benefícios tal qual for o esforço imprimido.

 

O espírito deve compenetrar-se e convencer-se de sua bôa ou má conduta daí delinear o seu futuro.

 

Um fato é concreto, o espírito não poderá furtar-se a tal procedimento.

 

Deverá buscar subsídios até mesmo em encarnações anteriores.

 

Temos que florescer onde Deus nos coloca, até os cactos têm flores, apesar dos espinhos.

 

Subtraindo de si mesmo os antagonismos provenientes do seu passado, rebuscando no recôndito da sua consciência, a paz que o trará de volta a realidade.