O Consolador
Em o Evangelho Segundo o Espiritismo, (cap.1, item 6), Allan Kardec observa: “A lei do Antigo Testamento teve em Moisés a sua personificação; a do Novo Testamento tem-na do Cristo. O Espiritismo é a terceira revelação da Lei de Deus, mas não tem a personifica-la nenhuma individualidade, porque é fruto dado, não por um homem, sim pelos Espíritos (...)”
Jesus afirmou “que em dado momento da humanidade, viria àquele que colocaria seus ensinos no seu devido lugar.”, pois na época da sua passagem pelo Planeta Terra, poucos entenderiam o que trazia da vida espiritual.
O Espírito de Verdade como parte do Prefácio de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” terceira obra codificada por Allan Kardec e dada à publicidade em Abril de 1.864, coloca essas palavras:
“Eu em verdade vos digo que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.”
O Consolador prometido por Jesus finalmente, nos foi legado pela Doutrina Espírita.
A Doutrina Espírita, não destrói, confirma e esclarece através seus mensageiros tudo que Jesus afirmou.
Difundida principalmente no Brasil encontramos a Doutrina Espírita com a proposta de ser o Cristianismo Redivivo, libertando consciências e renovando vidas. Não se prendendo a dogmas e a uma formalidade rigorosa, apresenta ao homem uma proposta simples e elucidadora de vivenciar os ensinamentos do Cristo.
Traz no seu bojo “o sentimento estabelecido pela razão” prioriza a não-violência, a igualdade social, a prática do perdão como condição essencial para a saúde física e mental, a Paz, a fraternidade universal, ao desapego, cultiva a renovação do ser, respeita as diferenças culturais, coloca o homem como artífice e construtor de sua felicidade e tem como objetivo básico a vivência do amor incondicional por todas as criaturas.
Com a degeneração dos valores morais, que de tempos em tempos a humanidade se defronta, com a estreita visão do que lhes parece mais imediato, transitórios, fugazes, não é lhe muito fácil entender o procedimento das Leis Divinas, principalmente a Lei do Progresso.
Ao aceitar teses e ideologias ultrapassadas, a inferioridade moral, a barbárie, e outras tantas condições deprimentes, que lhe pareçam satisfatórias, o homem parece retroceder no seu progresso evolutivo.
Contrapondo-se a tudo isso a Doutrina Espírita, elucida a criatura humana, coloca a cada ser a responsabilidade da reforma íntima, do seu aperfeiçoamento moral, da sua atenção maior com os menos afortunados, colocam a mulher com os mesmos deveres e responsabilidades perante a sociedade em que atua, não a descrimina, preserva sobremaneira a sua condição física e mental, valoriza a sua condição de geradora e propulsora de vidas, de educadora, e de possuidora da mais sábia das leis a “Lei do Amor”.
Allan Kardec no seu livro ditado pelos espíritos “O Livro dos Espíritos”, no seu Capitulo IX, “Igualdade de direitos do homem e da mulher.” Pergunta: 817 a 822, elucidam de maneira cabal os direitos de cada um em particular. E frisam com bastante propriedade a pergunta 821. – As funções para qual a mulher estão destinadas pela Natureza têm uma importância tão grande quanto ao homem?
- Sim, e maiores, é ela quem lhe dá as primeiras noções da vida.
Com a Doutrina Espírita tudo está definido, tudo está claro, tudo fala à razão, numa palavra tudo se explica, e os que se aprofundaram em sua essência encontram nela uma satisfação interior, à qual não mais desejam renunciar.
Confrontando-se e contrapondo-se ao materialismo ateu a Doutrina Espírita ditada pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec, configuram-se como a mais cristalina e natural condição de fornecer através seus fundamentos as propostas que o mundo exige a pacificação e o desarmamento dos espíritos, encontrando-a com a proposta de ser o Cristianismo Redivivo.