A CARIDADE

 

A caridade está presente nos preceitos de qualquer religião ou doutrina moral: “Amai-vos uns aos outros como amais a si mesmo”. Esse é um sentimento, ou ação, altruísta que não visa recompensa, somente o amor ao próximo.

A Doutrina Espírita incontestavelmente, exprime toda a base para que se instale o progresso, a fraternidade, a alegria e a paz no campo das relações humanas.

A Caridade quando mobilizada em prol de um significado maior, consegue movimentar as energias de cada membro de grupo ou comunidade, para que todos alcancem o seu objetivo maior do amor entre os homens.

É dentro dessa escola de amor, trabalho e caridade, sem as nodoas de pretensos louros, que grandes e pequenas comunidades espíritas, vão de encontro da prática da solidariedade e do bom entendimento entre os homens.

Na Doutrina Espírita, a caridade visa mais que evitar “pecados” ou obedecer a mandamentos divinos. É através dela que se destrói o egoísmo, eleva-se o espírito e, inclusive, se auxilia na superação dos resgates e do comportamento indevido.

Para Allan Kardec, a verdadeira caridade constituía no mais sublime ensinamento de Jesus. Em o “O Livro dos Espíritos ele escreve: Qual o verdadeiro sentido da caridade, como o entendia Jesus?

“Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.”

Eis aí a caridade moral.

A caridade não se restringe só a esmola, que seria apenas de ordem material, mas também abrange todas as relações em que nos achamos com os

nossos semelhantes, sejam eles inferiores, nossos iguais ou nossos superiores.

Na passagem evangélica intitulada “A oferta da viúva pobre” Jesus nos demonstra que a importância da caridade material não se avalia pela quantia que se dá, mas, sim, pelo sentimento de desprendimento com que se dá, pode-se dar muito ou pouco, com muito ou pouco amor.

A realidade é que a vida nos acena constantemente com as mais variadas possibilidades de ação no campo da caridade.

Tanto estará presente no campo no amparo material, através do pão que alimenta, da água que mata a sede, do abrigo que acolhe, do agasalho que ameniza o frio ou do recurso financeiro que suaviza a penúria.

Senti-la-emos sendo elaborada na intimidade do ser, através das ondas mentais que emitirmos sob a forma de perdão que enobrece, da prece intima que revigora, ou do amor verdadeiro que liberta.

Far-se-á vibrante através das palavras que enunciemos, muitas são as tragédias intimas e coletivas que a cada dia podemos evitar pela palavra que, quando sábia orienta e edifica.

Mas, se pela palavra somos caridosos, também o podemos ser, quando silenciamos ante uma ofensa desatada pelo desequilíbrio ou emudecemos para ouvir um desabafo de quem por tantas vezes não encontrou quem o fizesse.

E, se Deus nos concedeu, em qualquer grau ou modalidade, a ferramenta da mediunidade, como recurso precioso de auxilio, estaremos aptos a praticar a solidariedade através das faculdades mediúnicas de que dispusermos.

 

Desconsiderarmos atitudes, como:

A atenção amigável, no relance do olhar para com as pessoas.

A aquiescência terna para com os desconhecidos.

A despretensiosa ajuda, aos de maior ou menor relevância.

Entrava o contato, para com o plano Divino.

O bem é o impulso natural e correto, desvinculado de qualquer demérito.

A inteligência é o atributo necessário e constante a conciliação alheia..., Posta a serviço da moderação, equivale a entendimentos e ajustes, que catam a mendigar pôr tempos sem fim.

A Providência tem em conta, tudo que de uma forma correta lhe assimila.

O Todo Poderoso, agasalha nossas convicções, com o toque e a maciez que só a pais de critério e lucidez dedicam a seus filhos.

A mão do eterno colore e desimpede as intransigências, os desajustes e os desvarios, que a todo o momento afronta e desistimula.

A hora aprazada se faz presente, cheio de amor, que é sua essência e determinação.

Acercarmo-nos das criaturas, com destreza e delicadeza sempre atendendo a uma atitude fraterna, é desdobrarmo-nos, esquecermo-nos e entregarmo-nos no amor.

Com raciocínio, muito se poderá fazer ao próximo, os homens são sensíveis, os seus sentimentos e seus atos merecem nossa atenção.

Apenas na condução de nossos atos, muito temos que melhorarmos.

Se os pusessem a deleitar na espreita capciosa ao alheio, estaríamos sem notar entravando e solapando nosso progresso.

“O homem simples, sincero e caridoso, tem o aguilhão da porta do saber, pensa, age com autoridade, é um fraterno e dócil companheiro angariando as suas expensas, a simpatia e o reflexo das amizades...., Além do revestimento da espiritualidade singela e pródiga de verdades. “    

 

Para sabermos quem merecerá o reino de Deus, jamais questionaremos a origem da fé independentemente da religião ou credo o que importa é a caridade, pois mesmo aqueles que não conhecem o Evangelho e o próprio Deus podem conseguir a salvação e a evolução de seu espírito, basta à prática do bem.

Só nos resta então, porfiar nos caminhos que nos levam a eliminação lenta e gradual do orgulho e do egoísmo, o que somente se fará possível através da pratica da caridade.

O homem de bem que compreende a caridade de acordo com Jesus, vai de encontro ao necessitado, sem esperar que este lhe estenda a mão.

“O verdadeiro pobre, nem sempre é o que pede, o temor pela humilhação o detém, que muitas vezes sofre sem se queixar. A esse é que o homem verdadeiramente humano deve procurar, sem ostentação”.

 

 

 SOLIDARIEDADE AOS DESABRIGADOS

Uma visão mais corajosa, do que está a nossa volta.

Atendimento fraterno realizado por Membros do Centro Espírita Casa do Caminho - SANTANA

 

A maneira de vermos o mundo e o que acontece no dia a dia, faz por vezes reagirmos aos acontecimentos com medo, desconfiança, desdém, piedade e até mesmo com tristeza, mas nada fazemos alegando sempre um impedimento qualquer.

 

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Na foto Cristina e Leandro

 

Nesse caso a sociedade passa a ser vitima do conformismo, um sentimento que toma conta de grande parte das pessoas, que talvez por acomodação, acredita que nada possa ser feito para mudar o que não está bom.

 

 Mas felizmente, existem muitas maneiras de se ver o que está a nossa volta e grande parte das pessoas consegue ter uma visão mais corajosa, mais confiante, mais misericordiosa e mais esperançosa, saindo da passividade e passando a atuar trabalhando para o bem comum.

 

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                  Na foto Andreá e Márcio

 

E foi assim, com essa visão positiva e caridosa, deixando de lado qualquer sentimento de comodismo ou conformismo, empunhando a bandeira da Doutrina Espírita saímos ao encontro e ao auxilio ao próximo, sabedores que somente a teoria não basta, só a mobilização oferece momentos de verdadeiro auxilio.

Acreditamos que no mundo ainda existem pessoas boas, que lutam pelo próximo e por uma causa com amor e honestidade.

 

Quinzenalmente visitam (Sábados alternados), com lanche, café, chocolate, leite, roupas, etc. Mas notadamente com descontração e alegria.

 

No trabalho voluntário não há personalismos, o trabalho não é nosso, é do Cristo.

 

 Os que têm estudo podem ensinar, os que sorriem podem atender, os que têm tempo podem dispor e os que têm recursos podem ajudar.

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      Na foto Rachel, Andreá e Cristina

 

 Caridade é isso, “A lei do amor é a mais sábia de todas.” e faz bem a todos.

 

“A Doutrina Espírita, nada impõem, convida a todos conhecerem seus princípios e antes de aceita-los, submete-los ao crivo da razão.

 

Louren Junior