Antecedentes
A humanidade é uma grande família conduzida pelo Pai Criador, que como bom Pai, procura conduzir e educar seus filhos, mostrando-lhes um destino melhor e mais feliz.
Para tanto se utiliza método próprio para atingir tais objetivos. Ele atende, protege, esclarece e guia suas criaturas através de suas próprias criaturas.
De tempos em tempos a divindade envia ao orbe terrestre almas de alta envergadura capacitadas a realizar missões de progresso junto à humanidade.
Alguns são dotados de uma luminosidade, como o caso do Cristo de Deus. Outros em gradações evolutivas diversas, vêm de igual forma, trazer seu contributo a história do pensamento humano.
A morte de Socrates
Alguns na área cientifica, outros na área filosófica e outros ainda na área religiosa, tais como Sócrates, Platão, Buda, Dalai Lama,Lavoisier, Paulo de Tarso, Cura D’ars,, Swendenborg, Andrew Jackson Davis, Daniel Dunglas Home, Elizabeth d'Esperance, William Stainton Moses, William Eglinton, Charles Foster, Henry Slade, Willian Crookes, Arthur Conan Doyle, Leon Denis, Gabriel Delanne, Camile Flammarion, Ernesto Bozzano, Raymond Auguste Quinsac Monvoisin, Vistorien Sardou, Bezerra de Menezes, Chico Xavier, Tereza de Calcutá, Mahatma Gandhi, Berzerra de Menezes, Herculano Pires, Deolindo Amorim, Francisco Candido Xavier, e outros. Dentre estes destacamos aquele que uniu as três áreas e ficou conhecido mundialmente como ALLAN KARDEC.
Swendenborg
Para conhecer a Doutrina Espírita, precisamos conhecer e entender JESUS e após KARDEC, homem cristão, universal, filosofo, educador, didático, não sectário intolerante, não proselitista contra o fanatismo, contra a fé cega e o dogma, a favor das leis naturais e universais que regem o destino humano. Desde sua mocidade ocorreu o desabrochar das qualidades morais que caracterizam o homem de bem. (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.17, item 3.) Era homem honesto, trabalhador, que devia sua existência ao ensino. Não impunha suas opiniões. Sempre disposto a renunciá-las, alegre, hospitaleiro, caridoso.
Foi um educador por excelência, que a exemplo de Pestalozzi, e durante toda sua existência procurou educar, educar sempre, intelectual e moralmente, sempre objetivando a construção de um mundo melhor.
Considerando as fases, que antecederam a Codificação observamos, que das zombarias e chacotas das mesas girantes e falantes (método jocoso, em que se invocava os espíritos através de copos que ditavam as palavras sobre a mesa), ALLAN KARDEC um homem ávido de saber, apreendeu algo mais sério naquelas manifestações.
Até mesmo por sentir-se incrédulo, no ínicio da pesquisa. Mas os chamados fenômenos espirituais eram de tal ordem e sem causa outra que não a intervenção do invisível que teve que mudar a própria opinião e aprofundar a pesquisa. E, que mais tarde mercê de espíritos iluminados e alicerçados no raciocínio, reviveria os primórdios do cristianismo. também
E, além disso com as instruções da espiritualidade maior codificaram a Doutrina dos Espíritos, através as publicações dos livros, que contém e atestam sua veracidade, de que não é um resultado, nem tão pouco uma concepção de origem humana.
É o conjunto de leis e princípios revelados pelos Espíritos Superiores na constituição da Codificação contidas nas suas obras.
Livros ditados pêlos espíritos à Allan Kardec pseudônimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, o Livro dos Espíritos, 18 de Abril de 1.857 referente a parte filosófica; o Livro dos Médiuns, janeiro de 1861, referente a parte experimental e cientifica; Evangelho Segundo o Espiritismo, Abril de 1.864, referente a parte moral; O Céu e Inferno ou A Justiça Divina segundo o Espiritismo, Agosto de 1.865; a Gênese, os Milagres e as Predições, Janeiro de 1.868.
Paralelamente ao trabalho de confecção dos Livros que se seguiram ao Livro dos Espíritos, Allan Kardec, lançou o primeiro exemplar em Janeiro de 1.858 da Revista Espírita, titulo original do francês: Revue Spirite, Journal d’Études Psychologiques dirigindo-a até sua desencarnação. Circula até os dias atuais. Trata-se verdadeiramente de um laboratório do codificador.
Ao contrario das organizações, que procuravam obstar e ultrajar os ensinos de Jesus, fincados no orgulho e no egoísmo, conspurcando-os e camuflando-os no ódio.
Perseverou! Caminhou junto com as vozes que vinham do além. E, como resultado de decisões corajosas, juntamente com homens de todos os ramos das ciências e filosofias, burilando seus espíritos, como patrulheiros, na vanguarda, concitando o mundo para uma Doutrina, que estribada na imortalidade d’alma, prega a Paz e a Fraternidade, anulando a todos aqueles que a querem denegrir.
Todos os espíritas já ouviram falar de Allan Kardec. Muitos ao lerem sua obra, se aprofundaram, se aprofundam e o admiram intelectualmente e muitos são aqueles, que atingidos pela dor física ou do sofrimento psíquico, encontram na Doutrina Espírita o balsamo de que necessitam.
A Obra de Allan Kardec, ditada pelos Espíritos “é um tesouro que a humanidade ainda não descobriu”.
Como ser humano, Allan Kardec avaliando as condições e o tempo em que operou, conseguiremos sem esforço, avaliar a sua real estatura espiritual.
Vivendo na França na época de Napoleão III, onde não havia luz elétrica, (surgiria somente em 1879 com Edison), nem telefone, (somente em 1876 por Bell.), radio (com Marconi somente em 1874), onde os veículos de transporte eram baseados na tração animal.,
O ser humano Allan Kardec, ousou enfrentar todas as resistências e trabalhar pela renovação da civilização.
Lá estava o mestre acompanhado pelo carinho de sua companheira Amélie, madrugada adentra a luz de vela e tendo como instrumento uma pena primitiva, cumprindo uma tarefa incrível, mostrar ao mundo a verdadeira grandeza espiritual.
Espírito lúcido, conciso, criterioso, considerou as manifestações espíritas, a chave do problema tão obscuro e controvertido, do passado e do futuro da humanidade, que nunca pode ser resolvido, mesmo pelos grandes filósofos de todos os tempos.
Em seu memorável discurso Camille Flammarion, qualificou-o: O Bom Senso Encarnado.
A obra de seus estudos continua perene no tempo e no espaço, como fontes vivas e luminosas ao alcance de todos aqueles, que dela queiram servir-se.