JESUS CRISTO MITO OU REALIDADE? - Crônica...por Louren JUnior.......coordenação EspíritoMatias Albuquerque

22/12/2014 19:04

JESUS CRISTO MITO OU REALIDADE? – Crônica....por Louren Junior.......coordenação Espírito Matias Albuquerque.

 

Jesus Cristomito ou realidade?

  

 

Questionamentos sobre a existência de JESUS CRISTO são freqüentes. Alegam que não há registros concretos que comprovem a passagem do Nazareno sobre a Terra.  Para alguns, Cristo não seria uma personalidade histórica, mas sim uma figura mitológica criada em algum momento no passado.

 

O assunto é capaz de instigar discussões acaloradas e merece um estudo aprofundado, haja vista que tais questionamentos desafiam quase um terço da população mundial (2 bilhões de cristãos) e, também, a história da humanidade

 

PAULO DE TARSO – Nosso paradigma. a quem buscamos o que entendemos e referendamos.

Conhecido como Saulo antes de sua conversão, ele se dedicava à perseguição dos primeiros discípulos de Jesus na região de Jerusalém[ . De acordo com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco, numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos a Jerusalém", Saulo teve uma visão de Jesus envolto numa grande luz, ficou cego, mas teve a visão recuperada após três dias por Ananias que também o batizou. Começou então a pregar o Cristianismo.

 

A VISÃO DE JESUS (Espírito) por SAULO é o bastante para patentear a verdade escancarada da IMORTALIDADE do ESPÍRITO e a REALIDADE de JESUS CRISTO como modelo de vida e de progresso.

 

O Surgimento do Cristo Mitológico Jesus nunca foi uma unanimidade e este fato não é novidade para ninguém. Desde o início de suas pregações Ele encontrou ferrenhos oponentes. Na medida em que seu ministério crescia, as investidas dos antagonistas se tornavam cada vez mais violentas, resultando em sua prisão e crucificação. Mesmo após o padecimento de Jesus no calvário, a perseguição aos cristãos continuou, mas nem sempre de forma violenta. Algumas centenas de cristãos foram martirizados nos circos romanos, outros ridicularizados pelos intelectuais que tentavam dissuadir o cristianismo. Os mais esclarecidos disseminaram a idéia de que Jesus foi uma figura mitológica, ou seja, nunca existiu. Mas, apesar dos esforços contrários, o movimento cristão resistiu e se perpetuou.

 

 

   

Confrontando as idéias anticristãs - A primeira argumentação de um cético é a de que não há provas concretas da vida do Nazareno. "Jesus não deixou escrito sequer uma frase, não há vestígios arqueológicos e documentais que comprovem sua vida e seu apostolado", alegam.

 

Se analisarmos a questão por esse prisma, veremos que Sócrates, por exemplo, também não documentou suas idéias, mas nem por isso deixou de ser um dos maiores e mais conhecidos filósofos da antiguidade, pois seus pensamentos foram anotados e difundidos por seus discípulos, dentre eles, Platão. Exatamente como aconteceu com Jesus e seus apóstolos.

 

Evidências históricas sobre Jesus Antes de tudo, é necessário responder à seguinte indagação: O que difere uma figura mitológica de uma personalidade histórica?

Para os historiadores comprovarem a existência de um personagem histórico é necessário buscar três razões primárias: documentos de historiadores antigos,impacto histórico e outras evidências históricas e arqueológicas. Convenhamos, essas lacunas são inteiramente preenchidas por Cristo

 

Documentos de Historiadores: O primeiro documento histórico que apresentaremos é intitulado "Antiguidades Judaicas", do ano 93 d.C, de autoria do historiador Flávio Josefo, nascido poucos anos após a crucificação de Jesus:

 

“Naquele tempo viveu Jesus, um homem santo, se ele pode ser chamado de homem, pois realizou trabalhos poderosos, ensinou os homens, e recebeu com prazer a verdade. E ele foi seguido por muitos judeus e muitos gregos [...]"(Flávio Josefo - Antiguidades Judaicas)

 

Para os historiadores modernos, Flávio Josefo é considerado uma importante referência sobre a história de Jesus por ser um estudioso considerado imparcial, ou seja, não pertenceu ao movimento cristão, o que evidencia a existência do Cristo histórico.

 

Outro historiador referenciado é o romano Gaio Suetônio Tranquilo. Este também possui grande credibilidade em função de suas biografias sobre os doze Imperadores Romanos, de Júlio César a Domiciano. A obra denominada De Vita Caesarum, escrita provavelmente durante o período de Adriano, faz menção sobre os cristãos:

 

"Nero infligiu castigo aos cristãos, um grupo de pessoas dadas a uma superstição nova e maléfica." (Gaio Suetônio - De Vita Caesarum)

 

Por último e não menos importante, vamos encontrar Cornélio Tácito, nascido 25 anos antes da crucificação de Jesus e que também cita o enviado de Deus em seu último trabalho histórico de nome "Anais":

 

"Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à extrema punição [i.e crucificação] por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judeia, onde o problema teve início, mas também em toda a cidade de Roma." (Cornélio Tácito - Anais)

 

Impacto Histórico: É evidente o impacto que a personalidade Nazarena causou na história da humanidade. Poderíamos enumerar uma centena deles, a começar pelo calendário ocidental, que é contado a partir de seu nascimento na Terra. Nosso tempo é dividido em antes de Cristo (a.C) e  depois de Cristo (d.C), este fato por si só dispensa explicações.

 

Outras evidências:

Outra doutrina religiosa importante na região da peregrinação do Cristo é o Islamismo. O Islã considera Jesus um mensageiro de Deus e o Messias enviado para guiar as tribos de Israel através de novas escrituras, o Evangelho. A crença no Nazareno, e em todos os outros mensageiros de Deus, faz parte dos requisitos para ser um muçulmano. O Alcorão menciona o nome de Jesus vinte e cinco vezes, mais do que o próprio Maomé, e enfatiza que Jesus foi também um ser humano mortal que, tal como todos os outros profetas, foi escolhido de forma divina para divulgar a mensagem de Deus.

 

A ampla documentação da vida de Jesus por escritores da época, seu profundo impacto histórico e a evidência tangível e confirmadora da história persuadiram os estudiosos de que Jesus de fato existiu.

 

Jesus para a DOUTRINA ESPÍRITA - Inúmeras obras espíritas descrevem a vida de Cristo e seu extraordinário legado, a começar pelos livros da codificação. As referências partem da própria espiritualidade:

 

625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? Vede Jesus. Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava (Allan Kardec - O Livro dos Espíritos.)

 

Para a Doutrina Espírita, Jesus é o modelo e guia, o Espírito mais evoluído que o Criador enviou à Terra, para servir de referência aos homens ainda imperfeitos, como demonstrado no trecho acima, retirado da obra base do Espiritismo.

 

Outro opúsculo que destaca a existência de Jesus como figura histórica surgiu por meio da psicografia do médium brasileiro Chico XavierO livro "Há Dois Mil Anos", do autor espiritual Emmanuel, retrata a história de uma de suas reencarnações, quando viveu como senador romano nos tempos de Jesus. Publius Lentulus Cornelius é o autor da famosa carta endereçada a César descrevendo a figura de Jesus. Talvez essa seja a única referência documentada da fisionomia de Cristo.

 

Emmanuel ainda oferece ao mundo mais um livro rico em detalhes históricos a respeito de Jesus. "Paulo e Estêvão" é uma narrativa da vida de Saulo de Tarso, um juiz do sinédrio que perseguia os cristãos e que, após uma visão de Jesus às portas da cidade de Damasco, converteu-se à doutrina do Cristo, mudando o nome para Paulo de Tarso e tornando-se um dos maiores apóstolos do Cristianismo.

 

Paulo, após a sua conversão, desenvolveu um trabalho extraordinário, levando a palavra de Jesus para as comunidades que ainda não conheciam o Mestre. Fundou igrejas e escreveu suas famosas epístolas. Alguns historiadores defendem que suas cartas foram os primeiros registros elaborados referenciando a vida do Carpinteiro de Nazaré.

 

O convertido de Damasco não conheceu Jesus pessoalmente, mas se tornou muito próximo de Simão Pedro e outros apóstolos que forneceram anotações e dados importantes sobre Ele. Pelo menos seis das treze epístolas atribuídas a Paulo tiveram sua autenticidade comprovada pelos historiadores, o que remete à veracidade de um Jesus Histórico.

 

Para o Espiritismo não há dúvidas de que Jesus foi uma personalidade real, que passou pela Terra para demonstrar, com seus exemplos, o caminho para o progresso moral. As opiniões contrárias constituem as diferenças da individualidade de cada Espírito, mas cedo ou tarde os incrédulos reconhecerão sua importância, como Emmanuel reconheceu:

 

[...] encontras, hoje, um ponto de referência para a regeneração de toda a tua
vida. Está, porém, no teu querer o aproveitá-lo agora, ou daqui a alguns
milênios. 
(Jesus dialogando com Publius Lentulus, no livro Há dois mil anos, psicografia de Chico Xavier.)

 

Acesse o video abaixo:

 

 

JESUS CRISTO MITO OU REALIDADE? – Crõnica....por Louren Junior.......coordenação Espírito Matias Albuquerque.

 

 

 



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